segunda-feira, 21 de março de 2016

Pesquisa para visita ao Complexo da Pampulha

O MODERNISMO

Iniciado na Europa, o modernismo foi um movimento que envolvia as áreas artísticas e culturais. No Brasil, ele foi o reflexo do aumento do sentimento ufanista que permeava o país no início do século XX, levando a busca pela arte nacional, sem se prender aos padrões europeus. No âmbito da arquitetura, o modernismo foi introduzido no país através da atuação e influência de arquitetos estrangeiros adeptos do movimento, embora tenham sido arquitetos brasileiros, como Oscas Niemeyer e Lúcio Costa, que mais tarde tornaram este estilo conhecido e aceito. Os projetos modernistas eram marcados pelo racionalismo e funcionalismo, além de características como formas geométricas definidas, falta de ornamentação – a própria obra é considerada um ornamento na paisagem; separação entre estrutura e vedação, uso de pilotis a fim de liberar o espaço sob o edifício, panos de vidro contínuos nas fachadas ao invés de janelas tradicionais; integração da arquitetura com o paisagismo, e com as outras artes plásticas através do emprego de painéis de azulejo decorados, murais e esculturas. A primeira obra moderna de repercussão nacional foi o prédio do Ministério da Educação e Saúde - MES, cujo projeto foi realizado em 1936, no governo Getúlio Vargas, por uma equipe de arquitetos: Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Carlos Leão, Jorge Moreira e Ernani Vasconcelos, liderados por Lúcio Costa.

5 PONTOS DE LE CORBUSIER

  • Pilotis, liberando o edifício do solo e tornando público o uso deste espaço antes ocupado, permitindo inclusive a circulação de automóveis;
  • Terraço jardim, transformando as coberturas em terraços habitáveis, em contraposição aos telhados inclinados das construções tradicionais;
  • Planta livre, resultado direto da independência entre estruturas e vedações, possibilitando maior diversidade dos espaços internos, bem como mais flexibilidade na sua articulação;
  • Fachada livre, também permitida pela separação entre estrutura e vedação, possibilitando a máxima abertura das paredes externas em vidro, em contraposição às maciças alvenarias que outrora recebiam todos os esforços estruturais dos edifícios; e
  • A janela em fita, ou fenêtre en longueur, também conseqüência da independência entre estrutura e vedações, se trata de aberturas longilíneas que cortam toda a extensão do edifício, permitindo iluminação mais uniforme e vistas panorâmicas do exterior.







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