sábado, 25 de junho de 2016

Visita cultural

No último final de semana, tive a oportunidade de visitar o Memorial Minas Gerais Vale, parte integrante do circuito cultural da Praça da Liberdade. Nesse dia, grandes exposições estavam à mostra, entretendo muito bem os visitantes do local. Para começar, as mais variadas mídias estavam reunidas para mostrar a vida e a obra de grandes artistas mineiros como Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Sebastião Salgado e Lygia Clark (bastante mencionada nas aulas ao longo do semestre). Depois, com cômodos decorados e recheados de relíquias, outra exposição permite que os visitantes viagem pelos elementos que constituem a identidade mineira. Para terminar, a última exposição retrata as manifestações populares e folclóricas, o artesanato e a arquitetura de Minas. 
De fato, essa constituiu uma experiência muito rica, em que pude aprender mais sobre a cultura de meu estado de maneira descontraída e divertida. Além disso, pude apreciar uma apresentação de Jazz que estava acontecendo no jardim do prédio, completando meu passeio.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Visita cultural

Exposição Museu Abílio Barreto
A exposição "Sem fim" foi montada para suprir uma necessidade há tempos relegada por nós: a de reter as histórias e experiências da coletividade belorizontina e a velocidade com que essas se transformam. Assim, com uma linha de tempo contínua, é contado a história dos mineiros através de fotografias, objetos, vídeos, áudios e mapas pertencentes ao acervo do Museu. 
De fato, o que mais chama atenção é o privilégio dado à vida social e aos cidadãos que, necessariamente, são peças fundamentais para a construção das cidades cosmopolitas. 
Ademais, em meio a essa temática, somos alertados para um fato que vem acontecendo nas grandes metrópoles mundiais: o esvaziamento dos espaços públicos.  
"Nos últimos anos, várias cidades brasileiras passaram por um processo de retraimento da convivência nos locais coletivos, orientado e justificado pela busca de segurança e privacidade." O interessante é que esse assunto foi bastante abordado pelas demais disciplinas do período, tendo como principal pesquisador Jordi Borja, que nomeou o fenômeno como "agorafobia". 

segunda-feira, 6 de junho de 2016

SketchUp sensitivo individual


Rede de implicações

Espaço de circulação, escada e hall - EXPOSIÇÃO - constrangimento e inconveniência
Sujeira e espaço apertado - DESCONFORTO - alergia e repulsão
Pintura "azul sanatório" e chão de pedra - GÉLIDO - melancolia e desgosto
Ferrugem e depósito de objetos - ABANDONO - cautela e inquietação
Desconecto e forma tosca - ALHEIO - isolamento e opressão

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Crítica ao vídeo do objeto

Após assistir ao vídeo da Luísa Gomes, pude notar algumas falhas que podem facilmente ser resolvidas. Primeiramente, o música de fundo teve pouca conexão com a intenção do vídeo. Desse modo, essa ferramenta que poderia ter ajudado para tornar o trabalho ainda mais interessante, acabou por acrescentar minimamente. Além disso, o vídeo se estendeu mais que o necessário, deixando-o muito repetitivo. Para finalizar, achei a resolução um pouco fraca, porém isso se resolve postando o vídeo no youtube e postando o link no blog. 

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Pesquisa sobre estratégias de apropriação do espaço

O que é Parkour?
Parkour, traduzido para o português, é a arte do deslocamento utilizando as habilidades do corpo humano. O princípio é se mover de um ponto para o outro da maneira mais rápida e eficiente possível. 
Trata-se de uma prática destinada a superar obstáculos que surgem nas derivas do seu praticante, em zonas rurais ou urbanas.

O que é deriva?
A deriva é um procedimento psicogeográfico que estuda os efeitos do ambiente urbano no estado psíquico e emocional das pessoas que a praticam. Partindo de um lugar qualquer, a pessoa ou o grupo que se lança à deriva deve rumar seguindo uma rota indefinida, deixando que o meio crie seus próprios caminhos. 

O que é Flâneur?
Segundo Charles Baudeleire, o criador do termo, flâneur é "uma pessoa que anda pela cidade a fim de experimentá-la". Walter Benjamin completa que o flâneur é um produto da vida moderna e da Revolução Industrial. Ele se tornou o seu próprio exemplo, observou o social e estético durante longas caminhadas em Paris. A percepção do flâneur parece se dar diante daquilo que é passageiro na cidade, se alimentando dessa transitoriedade. 

O que é flash mob?
Flash mobs são aglomerações instantâneas de pessoas em certo lugar para realizar determinada ação inusitada previamente combinada, estas de dispersando tão rapidamente quanto se reuniram. A expressão geralmente se aplica a reuniões organizadas através de e-mails ou meios de comunicação social, notadamente pelas redes sociais digitais. 

O que é rolezinho?
Rolezinho é um neologismo para definir um tipo de flash mob ou coordenação de encontros simultâneos de centenas de pessoas em locais como praças, parques públicos e shopping centers. O rolezinho neste último é um fenômeno que tem ocorrido ultimamente no Brasil, principalmente em São Paulo. 

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Crítica ao objeto e sugestão de aprimoramento

Analisando o objeto do Marcus, pude perceber que ele alcançou um certo êxito, no momento em que seu trabalho abriu a possibilidade de diálogo entre duas pessoas através da comunicação por vibrações. Porém, há uma dose de reatividade presente nessa interação, já que um input gera apenas um output, eliminando então o efeito surpresa no usuário. Assim sendo, o objeto acaba apresentando uma interface causalística com a lógica causa-efeito, se distanciando da interface programática, em que há abertura para o acaso.
Com o objetivo de contribuir para o trabalho mencionado, pensei em fazer a vestimenta de plástico, ao invés de pano, colocando uma mistura de gel e limalha de ferro dentro, como foi usado no trabalho da Flávia. Ademais, o objeto englobaria também a luva de ímãs feita pela Thais. Desse modo, aos usuários mexerem suas mãos perto dos seus respectivos corpos, a limalha de ferro iria começar um movimento orientado, interferindo dos dos lados do objeto. Acredito que, junto com o gel, o efeito ficaria bacana e a interação seria mais rica. 

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Inhotim



Em uma visita ao Centro de Arte Contemporânea Inhotim, foi proposto que a turma se dividisse em grupos e escolhesse uma galeria do museu onde uma análise mais elaborada do espaço pudesse ser feita. Devido à curiosidade despertada pela fama do lugar, meu grupo escolheu a Cosmococa, instalação de autoria de Hélio Oiticica, grande artista contemporâneo. Ao se observar o prédio do lado de fora, uma sensação de pequenês foi despertada no grupo, devido às grandes dimensões deste e ao material de revestimento: a pedra. Ademais, sua forma perfeitamente geométrica contribuiu para gerar uma construção rígida e pouco harmoniosa, tornando o lugar menos convidativo para as pessoas que passam pela redondeza.
Entrando na galeria, visualizamos uma espécie de hall central com 5 portas que levavam a cômodos diferentes: um com uma piscina no centro contornada por colchonetes; um com colchonetes e travesseiros onde você pode se deitar e lixar as unhas; um com várias redes de balanço; um com um chão de areia ondulado e em partes coberto por balões e um com um chão de espuma e com objetos almofadados espalhados pelo perímetro. Interessantemente, esses cômodos estavam dispostos de maneira não hierárquica, promovendo uma visitação livre de percursos sugeridos pelo espaço. Após uma breve exploração das salas, nota-se que elas permitem a interatividade dos usuários, quebrando com a tradicional ideia de arte expositiva e abrindo portas para uma arte em que as pessoas estão incluídas. Tendo isso em mente, a leitura da descrição da obra foi pouco relevante, na medida que a intenção de Oiticica já tinha sido percebida pelo grupo. 
Para finalizar, acreditamos que a obra tenha sido um marco importante na ruptura de um estilo antigo de se fazer arte, porém ela apresenta algumas limitações, como a estrutura pouco convidativa já exposta anteriormente.  

Croquis Inhotim

Vista de fora da Cosmococa

Sala da piscina dentro da Cosmococa

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Representação e experiência presencial

Antes de uma visita ao Parque Municipal, os professores pediram para a turma que visualizasse o parque e seus entornos por métodos de representação, especificadamente pelo Google Street View. Chegando lá, após uma caminhada para conhecer o local ao vivo, foi proposta uma discussão em que se abordassem as diferenças entre a representação e a experiência presencial. Algumas conclusões então foram expostas, a fim de entender essa disparidade:
Ainda que a tecnologia tenha avançado rapidamente ao longo do tempo, as representações ainda não permitem que tenhamos uma experiência presencial completa. Isso porque, muitos elementos importantes para uma boa percepção do espaço são impossíveis de serem representados, tais como cheiro, sensação térmica, barulho, fluxo de pessoas, entre outros. Até mesmo a cor do céu influencia na nossa percepção do espaço, tendo então uma enorme diferença entre o real e a reprodução. Desse modo, é evidente que as representações, apesar de serem necessárias e interessantes em casos pontuais, acabam empobrecendo as potenciais sensações que cada local possa oferecer.

Croqui Parque Municipal

Vista do Parque Municipal pela Rua Alameda Ezequiel Dias

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Seminário de interação



Para ajudar no entendimento dos conceitos chaves para a criação do objeto, os professores pediram para que levássemos 2 exemplos de trabalhos que abordavam a interatividade de maneira interessante, segundo nosso ponto de vista. Desse modo, primeiramente levamos o trabalho "Sandbox" de Rafael Lozano-Hemmer, que consiste em uma instalação interativa em larga escala. A instalação usa duas pequenas caixas de areia, onde se pode ver pequenas projeções de pessoas que estão na praia. Na medida que os participantes interagem com as caixas, uma câmera detecta os movimentos e transmite-os ao vivo para dois projetores que projetam as imagens absurdamente aumentadas na areia. Dessa forma, as pessoas compartilham três escalas: as pequenas imagens no sandbox, a escala real humana e a escala monstruosa de efeitos especiais. 
De fato, Lozano criou uma interação bastante rica, usando e abusando da lógica programática. Ele possibilitou aos usuários que brincassem de forma livre, limitando pouco suas formas de apropriação e, assim, deu abertura para o acaso. Além disso, como não há um objetivo central que comande as ações das pessoas, a brincadeira nunca perde a graça, instigando cada vez mais os usuários.



Além disso, levamos o projeto "Friendly Twist" da Coca-Cola. Nele, são disponibilizadas garrafas de coca que abrem apenas quando 2 delas se juntam por um encaixe na tampa. Ainda que o projeto provoque uma certa interação, ela é bem mais pobre do que a obra de Lozano. Além de ela ser totalmente finalística, desinteressando os usuários assim que as garrafas foram abertas, as pessoas têm a possibilidade de burlar a proposta, juntando elas próprias as 2 garrafas. Assim, a Coca-Cola não alcançou tanto êxito no quesito interatividade. 

domingo, 27 de março de 2016

Visita cultural

Exposição Iberê Camargo no CCBB

No último final de semana de exposição, tive a oportunidade de prestigiar esse artista inusitado, que carrega seus quadros de dramaticidade. Ao longo da galeria, pude perceber que as pinturas eram quase sempre a representação de personagens solitários, sombrios e disformes, ambientados em uma natureza-morta. Além disso, há a presença sistemática de bicicletas que, em uma breve pesquisa, pude concluir que se refere à vida viajante do artista. Apesar dessa atmosfera pesada que a exposição proporciona, gostei da experiência de poder analisar obras de arte, tentando abstrair conceitos variados. Ademais, o prédio-CCBB-conta com ambientes convidativos, como o restaurante e o café, oferecendo em seus cardápios delícias gastronômicas que irão, certamente, complementar seu passeio.



Croquis Escola de Arquitetura





segunda-feira, 21 de março de 2016

Pesquisa para visita ao Complexo da Pampulha

O MODERNISMO

Iniciado na Europa, o modernismo foi um movimento que envolvia as áreas artísticas e culturais. No Brasil, ele foi o reflexo do aumento do sentimento ufanista que permeava o país no início do século XX, levando a busca pela arte nacional, sem se prender aos padrões europeus. No âmbito da arquitetura, o modernismo foi introduzido no país através da atuação e influência de arquitetos estrangeiros adeptos do movimento, embora tenham sido arquitetos brasileiros, como Oscas Niemeyer e Lúcio Costa, que mais tarde tornaram este estilo conhecido e aceito. Os projetos modernistas eram marcados pelo racionalismo e funcionalismo, além de características como formas geométricas definidas, falta de ornamentação – a própria obra é considerada um ornamento na paisagem; separação entre estrutura e vedação, uso de pilotis a fim de liberar o espaço sob o edifício, panos de vidro contínuos nas fachadas ao invés de janelas tradicionais; integração da arquitetura com o paisagismo, e com as outras artes plásticas através do emprego de painéis de azulejo decorados, murais e esculturas. A primeira obra moderna de repercussão nacional foi o prédio do Ministério da Educação e Saúde - MES, cujo projeto foi realizado em 1936, no governo Getúlio Vargas, por uma equipe de arquitetos: Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Carlos Leão, Jorge Moreira e Ernani Vasconcelos, liderados por Lúcio Costa.

5 PONTOS DE LE CORBUSIER

  • Pilotis, liberando o edifício do solo e tornando público o uso deste espaço antes ocupado, permitindo inclusive a circulação de automóveis;
  • Terraço jardim, transformando as coberturas em terraços habitáveis, em contraposição aos telhados inclinados das construções tradicionais;
  • Planta livre, resultado direto da independência entre estruturas e vedações, possibilitando maior diversidade dos espaços internos, bem como mais flexibilidade na sua articulação;
  • Fachada livre, também permitida pela separação entre estrutura e vedação, possibilitando a máxima abertura das paredes externas em vidro, em contraposição às maciças alvenarias que outrora recebiam todos os esforços estruturais dos edifícios; e
  • A janela em fita, ou fenêtre en longueur, também conseqüência da independência entre estrutura e vedações, se trata de aberturas longilíneas que cortam toda a extensão do edifício, permitindo iluminação mais uniforme e vistas panorâmicas do exterior.







O Complexo da Pampulha

No início da década de 40, Belo Horizonte já contava com cerca de 220 mil habitantes e seguia crescendo bem além de seu plano original. Surgem novas ideias e planos diretores que buscavam reorganizar a cidade e permitir sua expansão racional. Nesse período, BH passa por intensa modernização, abrem-se novas avenidas e são realizados grandes investimentos em todos os lados da cidade. Época de novas idéias influenciadas pelo pensamento modernista brasileiro que encontra na capital mineira o espaço ideal para se desenvolver.
O então prefeito de Belo Horizonte - Juscelino Kubitschek - encomenda ao jovem Oscar Niemeyer a construção de cinco edifícios em torno do lago artificial da Pampulha - um cassino, um clube de elite, um salão de danças popular, uma igreja e um hotel, que não foi realizado. O complexo pretendia criar na região um centro de lazer de luzo. Niemeyer chamou o calculista Joaquim Cardoso e o paisagista Roberto Burle Marx e projetou cada edifício como uma unidade, mas interligada aos demais.

Iate Clube BH
Iate Clube
Nos projetos de Juscelino Kubitschek,o Iate Golfe Clube seria um espaço para a prática de esportes e para o entretenimento da população. Os planos foram concretizados, pelo menos do ponto de vista conceitual. Como propriedade pública gerenciada pela Prefeitura, o clube inseria a lagoa como alternativa efetiva de convívio das famílias – a lagoa era mais do que parte da paisagem projetada. A sede do Iate tem a forma de um barco, que se lança pelo espelho d’água. Completando a beleza do lugar, o paisagista Roberto Burle Marx deu o tom colorido ao Iate ao se responsabilizar pelos jardins e ainda pintar o painel: "O Esporte". Desde que os portões do novo clube foram abertos, a administração estava sob a responsabilidade do município. No entanto, na tentativa de sanar problemas de abastecimento de água na capital mineira, em 1960, a Prefeitura tomou a decisão de vender alguns imóveis, entre eles o Iate Tênis Clube, para arrecadar dinheiro e financiar as obras. 






Igreja São Francisco de Assis
Talvez a principal obra do complexo da Pampulha, a Igreja São Francisco de Assis, mais conhecida como Igreja da Pampulha seja um local a parte, com bastante originalidade na arquitetura. Emoldurada pelas águas da lagoa, a igrejinha reúne as genialidades do arquiteto Oscar Niemeyer, do paisagista Burle Marx e do pintor Cândido Portinari em suas paredes. Essa combinação gerou a construção em linhas curvas totalmente revestidas por azulejos azuis tais quais os clássicos portugueses e pelos painéis que retratam a Via Sacra e a imagem de São Francisco.






Casa do Baile


O Conjunto Arquitetônico de Niemeyer exibe ainda a Casa do Baile. Inaugurada em 1943, ela tem uma peculiaridade em relação ao restante do complexo, pois é a única construção que se encontra totalmente sobre uma ilha artificial ligada à orla apenas por uma pequena ponte feita de concreto. Criada para ser espaço de lazer e entretenimento nas noites de BH, a Casa do Baile rapidamente tornou-se palco de atividades musicais e dançantes. Na década de 40, era o lugar onde a alta sociedade se encontrava para grandes bailes e festas. Frequentar o local era, antes de qualquer coisa, um símbolo de status. Com a proibição do jogo que inviabilizou o Cassino, encerrando de vez suas atividades, a antiga Casa do Baile acabou também fechando suas portas em 1948. Desde 2002 quando foi reaberta, a antiga Casa do Baile abriga um centro que discute Urbanismo, Arquitetura e Design, vinculado à Fundação Municipal de Cultura da Prefeitura de Belo Horizonte.


Museu de Arte Moderna
Outro edifício importante do Conjunto da Pampulha é o antigo cassino, atual Museu de Arte Moderna, primeiro prédio do conjunto a ser construído. De imediato à sua inauguração, o cassino da Pampulha passou a receber pessoas de todo o país, transformando assim o cenário da noite belo-horizontina. Grandes artistas, renomados no Brasil e no exterior, que já haviam atuado nos Cassinos da Urca no Rio de Janeiro e no Palácio Quitandinha de Petrópolis vieram a Belo Horizonte. Os tempos de glória do Cassino da Pampulha, porém, duraram pouco. Em abril de 1946, o governo do presidente General Eurico Gaspar Dutra proibiu o jogo em todo o Brasil. Após alguns anos de abandono, o cassino passou a funcionar como museu a partir de 1957. Em seu acervo, o destaque maior são obras da arte contemporânea brasileira. Exposições de artistas renomados como Guingnard, Camile Claudet, Salvador Dalí, Pablo Picasso entre outros, já aconteceram no museu.









sábado, 12 de março de 2016

Arquitetura x Vestuário

Engraçado como a vestimenta e a arquitetura possuem uma relação tão íntima. Ambas são capazes de desempenhar funções semelhantes, se mostrando como alternativas para a humanidade viver melhor. A arquitetura, por exemplo, foi necessária para proteger o homem contra as intempéries do tempo. Assim, dentro de uma edificação, o excesso de calor, frio, chuva, vento não causam tantos danos aos habitantes. Também a vestimenta consegue proporcionar esse conforto. Blusas das mais variadas bloqueiam o frio e proporcionam uma termicidade adequada. O vento também pode ser bloqueado evitando o contato direto dele com o homem. Pensando no aspecto da proteção contra a violência, tanto as edificações quanto certas roupas-como colete a prova de balas- podem realizar essa tarefa. Até mesmo a questão estética pode ser comparada, considerando que as moradias e as vestimentas se mostram para o mundo com um tipo de estilo, contando para a sociedade qual o tipo de personalidade da pessoa que utiliza. Assim, conclui-se que há uma linha tênue entre as duas ferramentas comparadas, tornando difícil a tarefa de pensar um aspecto que apenas uma contemple.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Texto: Animação Cultural

Diferentemente do que se diz o senso comum, os objetos são demasiado complexos. Se em um primeiro momento pensemos que eles são apenas inanimados, por serem materiais sem vida, uma análise mais profunda permite refutar essa ideia. Ao se aplicar uma função ao objeto, automaticamente damos vida a ele, tornando-o animado. Essa ideia pode ser exemplificada pelo telefone que, além de se concretizar em materiais variados, também é responsável por uma interação social que revolucionou o modo de vida das pessoas. Portanto, pode-se inferir que os objetos não apenas são instrumentos passivos de criação do homem, como também são capazes de modificar a vida em sociedade.